tag:blogger.com,1999:blog-92132371319793135602024-03-08T06:12:48.642-08:00FILO-E-SOFIA...FILOSOFIAEditor:http://www.blogger.com/profile/02339761703002097094noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-9213237131979313560.post-18199658006349615932008-12-02T09:54:00.000-08:002008-12-02T09:56:29.461-08:00Para Reflexão...<div align="center"><br /><strong>O ROSTO</strong></div><div align="center">Por: Jorge Schemes</div><div align="justify"><br />O rosto, como manifestação do humano é paradoxal, pois é ao mesmo tempo objetividade e subjetividade, tristeza e alegria, angústia e paz, “totalidade e infinito”. O rosto é manifestação e mistério; é concretude e idealismo. O rosto é a expressão do humano que se impõe ao anti-humanismo pós-moderno. O rosto do excluído é grito e súplica, e é ao mesmo tempo manifestação ética e exigência ética. Assim, o rosto nos aproxima e nos remete a uma necessidade ética universal. É pelo rosto que o outro nos impõe a urgência de uma “alterconsciência”. Essa “consciência do outro” exige a ética da alteridade como filosofia primeira na prática pedagógica, o que pressupõe uma relação norteada pelo princípio do diálogo e da reverência.<br />A ética da alteridade condena a segregação, a exclusão, os pré-conceitos e pré-juízos, e contempla o acolhimento do outro em sua diversidade. Não é apenas um discurso retórico, mas atitude moral de comprometimento com o diferente.O rosto de cada aluno é a manifestação universal do humano no ser, do totalmente outro, fragmentado pelo mundo pós-moderno da técnica. É o clamor que se expressa sem palavras e que exige uma resposta ética, e ignorá-lo é viver no vazio egoísta da autoconsciência. Desprezar o rosto e sua manifestação caleidoscópica e concreta diante de nós, equivale a ignorar o transcendente. Pois o rosto é o convite ético do infinito na forma finita. Esse convite exige uma resposta, e essa resposta só pode ser possível por meio da ética da alteridade na educação.<br />O rosto também impõe responsabilidade moral, e nos conclama à justiça social, pois é o rosto do outro que estabelece os limites éticos e morais de nossas ações como educadores. Portanto, olhar o rosto do outro é o primeiro passo para o comprometimento ético em sala de aula.</div><div align="justify"><br /><a href="http://www.jorgeschemes.blogspot.com/">www.jorgeschemes.blogspot.com</a></div><div align="justify"><br /><strong>Para saber mais:<br /></strong><a href="http://home.pacbell.net/atterton/levinas/">http://home.pacbell.net/atterton/levinas/</a><br /><a href="http://revistacientifica.famec.com.br/ojs/viewarticle.php?id=4">http://revistacientifica.famec.com.br/ojs/viewarticle.php?id=4</a><br /><a href="http://www.filosofiaefilosofiadaeducacao.blogspot.com/">http://www.filosofiaefilosofiadaeducacao.blogspot.com</a><br /></div>Editor:http://www.blogger.com/profile/02339761703002097094noreply@blogger.com0